A termografia ou termometria cutânea é um instrumento para investigação complementar da dor em que se obtêm imagens com uma câmera de infravermelho.
As imagens obtidas pela câmera demonstram mínimas diferenças de temperatura que podem estar relacionadas a processos fisiológicos, respostas sistêmicas, a alterações vasculares, lesões ou disfunções musculares e neurológicas, como nas neuropatias periféricas e alterações do sistema nervoso central e do sistema neurovegetativo (dor mantida por alteração simpática – distrofia simpática reflexa), além, é claro, do nosso sistema osteo-músculo-articular.
O exame objetiva determinar, de forma direta e indiretamente, o grau de repercussão e acometimento inflamatório de uma doença, podendo ser termografia de corpo inteiro ou análise termográfica restrita à topografia da queixa principal.
Estes achados nos auxiliam tanto a diagnosticar corretamente uma doença, como acompanhar sua evolução terapêutica.
No sistema esquelético ela pode identificar alterações mesmo antes do paciente ter a queixa clara ( dor ou limitação funcional totalmente presentes).
O exame pode auxiliar no diagnóstico e tratamento de:
- perda de cartilagem articular;
- doença degenerativa ( artrose);
- sinovite;
- fraqueza dos músculos periarticulares;
- lesões musculares;
- lesões do esporte;
- remodelamento ósseo;
- desalinhamentos e deformidades;
- estiramentos capsulares e ligamentares;
- dor difusa;
- etc.